Ah, a doença do beijo corre solta nessa época do ano, quando beijar, beijar e beijar mais um pouco, faz parte da fantasia de carnaval.
Causada pelo vírus Epstein-Barr, a doença do beijo se espalha principalmente pela saliva. Como o vírus não sobrevive por muito tempo fora do seu ambiente, é pouco provável que ele seja transmitido pelo ar ou por contato pouco íntimo.
A mononucleose, ou também febre do beijo, afeta principalmente jovens e causa febre alta, inflamação da garganta, com acúmulo de placas brancas conhecidas como sapinho, e aumento de volume dos gânglios linfáticos. Não raro, a doença do beijo é confundida com amigdalite. O quadro leva algumas semanas para se normalizar.
O diagnóstico é realizado por exame de sangue. Neste, muitos adultos descobrem que já estiveram contaminados sem se lembrar dos sintomas ou de qualquer gravidade. Na maioria das pessoas, a doença do beijo passa por uma infecção simples, comum na infância e na adolescência.
O tratamento foca principalmente em controlar os sintomas: aliviar o mal-estar, combater a febre e diminuir a dor de garganta. Líquido e repouso são recomendados.
Alerta 1: o período de incubação, da infecção até os primeiros sintomas, pode durar de duas a seis semanas. Ou seja, a pessoa beija no carnaval e só cai de cama na Páscoa!
Alerta 2: não existe vacina contra a mononucleose. Para não pegar a doença do beijo, o único conselho é… não beijar quem tem a doença do beijo.
Para HPV, existe vacina. Saiba mais sobre ela aqui.
Foto: Ana Carolina Fernandes/Folhapress
Atualizado em 07/03/2019.