Adolescência: fase quando tudo é um tédio!
Visitar minha família em Belo Horizonte sempre foi divertido para as crianças. Avós, tios, amigos, filhos de amigos e, mais recentemente, primos. Eles contavam os dias para estas viagens, para os pães de queijo, para as ladeiras e o Mercado Central. Tédio não existia.
Há pouco tempo, no entanto, alguém me disse: ‘Aproveite enquanto elas ainda curtem essa viagem’. Não dei ouvidos. Ingenuamente, imaginei que a curtição fosse durar para sempre. Que estar em Belo Horizonte fosse como estar em casa. Que não existe a possibilidade de se cansar de pão de queijo. Que mi casa, su casa.