Como incentivar o esporte na pré-adolescência
Basta trocar o semestre que a turma aqui em casa quer trocar as atividades extracurriculares. Quem faz natação quer tênis, quem faz judô quer atletismo, quem faz tênis quer futebol. E lá vai a mãe ensandecida tentar conciliar agendas, vontades e orçamentos. É enlouquecedor. Na teoria, sei que experimentar faz bem. Uma criança de 9 anos não precisa – nem deve – escolher um esporte e praticá-lo o resto da vida. Crianças querem conhecer outras modalidades, querem testar suas capacidades, querem praticar o esporte que estiver em evidência e, claro, querem estar com os amigos durante as atividades. Isto posto, é do óbvio que, ao longo da infância, elas vão passar por este troca-troca diversas vezes. Até aí, tudo certo – faz parte do jogo e acontece na maioria das casas. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde cerca de 20 milhões de crianças se matriculam em algum esporte de competição todos os anos, 70% delas abandonam a atividade antes de chegar à adolescência. As causas variam, mas há um fator predominante: elas simplesmente perdem o interesse. A excitação de estrear a saia plissada para a aula de tênis ou o quimono novo passa num piscar de olhos.