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adolescência e os estudos

A adolescência e os estudos. Ai, ai, ai…

Meu caçula está encantado por números. Passa o dia fazendo conta. Fica realizado quando as somas de unidades viram dezenas e depois centenas. Entende a lógica da tabuada. Presta mais atenção no número nas páginas dos livros do que na história contada. Todos dizem que terá facilidade em matemática, que será engenheiro como o avô, que irá tirar os estudos de letra. Acho linda a intimidade que ele tem com os números. Mas não canto vitória quando o assunto é escola, ou melhor, quando o assunto é filho. Ou, ainda, quando o assunto é pré-adolescente e adolescente. Mãe de três em idades diferentes, vejo que filho é igual o clichê usado atualmente para falar de vídeo game: cada nova fase é mais difícil do que a passada. E cada filho precisa de uma atenção e de um estímulo diferentes. Ai, ai, ai… a adolescência e os estudos são uma prova de fogo!

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turbilhão entre a infância e a adolescência

O turbilhão entre a infância e a adolescência

Ela bate o pé quando quer algo, fala alto para defender ideias, grita para se impor com os irmãos, argumenta incansavelmente para ganhar mais liberdade, mais autonomia, mais independência. Essa é minha filha mais velha, com 13 anos de idade. Quem a ouve pensa estar diante de uma adolescente de 15 anos. Tem coerência, tem rapidez no raciocínio, tem uma fala articulada. Diante disso – e com dois irmãos mais novos -, eu a vejo grande. E a trato como uma pessoa grande. E muitas vezes me esqueço que estou diante de uma criança. O Estatuto da Criança e do Adolescente não concorda. Para ele, quem tem doze anos completos já é adolescente. Ah, só no papel! E na ambivalência, quando sentimentos e ideias opostos, mas igualmente intensos, ocupam a mesma pessoa.

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pré-adolescentes em férias

Pré-adolescentes em férias: é divertido!

Existem cem anos entre os 11 da Estela e os 13 da Lara. Sempre existiram. Lara é mocinha, reservada, séria. Estela é brincalhona, sarcástica, palhacinha. Lara gosta de livros românticos e histórias de terror. Estela curte uma comédia, uma tiração de onda, uma boa risada. Lara é profunda, discute a relação, cobra posições, quer chegar à razão. Estela quer ser feliz, certa ou errada. Lara usa preto e cinza para não ser percebida. Estela faz mix de estampas e ainda lasca uma flor no cabelo. Lara tem poucas amigas, todas de longa data. Estela tem uma turma unida para sempre, também de longa data. Lara anda calmamente. Estela pula. Lara sorri. Estela gargalha. Lara chora diante de uma Nutella. Estela se joga no ceviche. E, com tantas diferenças, Lara e Estela obviamente brigam feito cão e gato.

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como lidar com um pré-adolescente

6 dicas de como lidar com um pré-adolescente

Sempre ouvi que a adolescência é um filme de terror para os pais e que eu precisaria me preparar para anos longos, duros, ásperos dentro de casa. Estava esperando por eles. O que ninguém me disse foi que a pré-adolescência poderia ser tão ou mais dura e áspera e que bateria na minha porta e na minha cara com força total! Foi bem assim… num belo dia, me vi com essa história acontecendo dentro de casa. Demorei a me situar. Demorei a perceber que eu não era a inimiga da minha filha, que não estava sendo bombardeada propositalmente e, o mais importante, que o cenário poderia ser diferente se eu me empenhasse. Demorei a entender que eu precisava aprender como lidar com um pré-adolescente.

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a adolescência e suas implicâncias

A adolescente e suas implicâncias

Aos dois anos, ela implicou com o professor de natação e passou oito aulas de touca, maiô e óculos, na beirada da piscina. Nada a fazia entrar na água. Na época, perguntei à babá se o professor era agressivo, mal-educado ou se teria tido qualquer comportamento inadequado com a menina. A babá, mega vigilante, disse que não. O professor era atencioso e doce. Minha filha simplesmente implicou. Mal sabia eu que o futuro me reservava uma longa história da adolescente e suas implicâncias…

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Falo palavrão, sim!

Em um jantar com amigos, soltei uns dois palavrões ao contar um caso e fui pontualmente reprimida pela minha filha mais velha. “Mãe, menos!” Concordei com ela. Para quê tanto palavrão? Para reforçar uma ideia? Para mostrar entusiasmo? Para dar mais ênfase a uma fala?

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quando você vira mãe velha na festa

Quando você vira mãe velha na festa

Você sonha em ter filhos amigos. Você planeja tê-los por perto sempre, conversando, confidenciando, trocando segredos. Quando ainda são pequenos, eles também sentem o mesmo. Querem você perto, de corpo e alma. Eles querem você no banho, na mesa, na hora de dormir. Eles brigam com os irmãos para sentar ao seu lado no cinema, para segurar sua mão na rua, para ficar na cadeira mais perto da sua no avião. Eles querem seu colo. Seu ombro. Seus ouvidos. Se desse, eles talvez quisessem voltar para dentro de você. E você curte, se estressa, mas curte. Até chegar o dia no qual você se dá conta que virou “mãe velha na festa”.

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