Nós podemos incentivar as filhas no esporte. Yes, we can!
Considero um privilégio amar esporte. Privilégio ainda maior é ter afinidade com um. Eu nunca tive essa sorte. Quando criança, era um desengonço em pessoa. Na adolescência, a intimidade com bolas era fraquíssima. E olhe que eu tentei. Num determinado momento, comprei raquete, saia plissada e camisa polo. Após três meses de aula, o professor de tênis sugeriu que eu procurasse outro esporte. Neste cenário, meu destino foi a dupla esteira e musculação, dentro de uma academia. Quase chegando aos 30, aprendi a nadar e tive um relacionamento sério com a piscina. O encontro de almas, no entanto, aconteceu depois dos 35, quando comecei a pedalar indoor e ao ar livre.