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religião e a adolescência

A religião e a adolescência

Fui criada católica. Fui batizada. Fiz primeira comunhão. E essa foi (toda) minha história com a igreja. Mas tenho fé. Faço uma rezinha quando a angústia aumenta. Acendo uma vela e converso com um santo quando preciso falar e não tem ninguém de carne e osso para me ouvir. Chamo por meu Deus quando bate o medo, o desespero, a desesperança. Faço o sinal da cruz ao passar em frente das paróquias do bairro. Ah, batizei meus filhos. Fui até aí. Não casei na igreja, não vou à missa e, perdoe-me, Pai, não consigo achar legal carregar uma vida de culpas para, adiante, encontrar os braços do Senhor. Acredito que a vida precisa ser mais leve. Isto posto, achei que meu papel em levar a religião até meus filhos estivesse encerrado e quem quisesse ir além devesse se manifestar.

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minha adolescente é um produto para exportação

Minha adolescente, um produto para exportação

Na rua, ela é ótima! Fofa, educada, sorridente, solícita. Brinca com crianças menores, encanta idosos, conversa educada e pacientemente com os pais dos amigos. Em casa, não tolera nada. Acha a irmã infantil, o irmão mimado, a mãe injusta, o pai apaziguador demais. Briga com o porteiro, com a passadeira, com o zelador, com a própria sombra. Sou adulta. Sei todas as causas. A adolescência é uma fase turbulenta e cheia de descobertas e desafios para os jovens. Há mudanças biológicas, cognitivas e sociais, onde o foco é a busca por independência e identidade. Agradar os pais não está na lista de prioridades. Pelo menos, não da minha adolescente.

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violência entre casais adolescentes

Violência entre casais adolescentes. Sim, existe!

Violência contra a mulher não deve ser aceita ou ignorada jamais. É chocante, é horrível e é inaceitável. Mais chocante ainda é saber que ela não ocorre apenas com adultos, em relacionamentos longos e desgastados. A violência está presente também em namoros de adolescentes. Nos Estados Unidos, fevereiro é o mês da Conscientização e Prevenção da Violência entre Casais Adolescentes. Lá, as estatísticas mostram que 1 em cada 10 adolescentes já foi maltratada pelo paquera/namorado. Isso mostra o quanto a violência entre casais adolescentes é comum  e como o assunto merece nossa atenção.

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pré-adolescentes em férias

Pré-adolescentes em férias: é divertido!

Existem cem anos entre os 11 da Estela e os 13 da Lara. Sempre existiram. Lara é mocinha, reservada, séria. Estela é brincalhona, sarcástica, palhacinha. Lara gosta de livros românticos e histórias de terror. Estela curte uma comédia, uma tiração de onda, uma boa risada. Lara é profunda, discute a relação, cobra posições, quer chegar à razão. Estela quer ser feliz, certa ou errada. Lara usa preto e cinza para não ser percebida. Estela faz mix de estampas e ainda lasca uma flor no cabelo. Lara tem poucas amigas, todas de longa data. Estela tem uma turma unida para sempre, também de longa data. Lara anda calmamente. Estela pula. Lara sorri. Estela gargalha. Lara chora diante de uma Nutella. Estela se joga no ceviche. E, com tantas diferenças, Lara e Estela obviamente brigam feito cão e gato.

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a adolescência e suas implicâncias

A adolescente e suas implicâncias

Aos dois anos, ela implicou com o professor de natação e passou oito aulas de touca, maiô e óculos, na beirada da piscina. Nada a fazia entrar na água. Na época, perguntei à babá se o professor era agressivo, mal-educado ou se teria tido qualquer comportamento inadequado com a menina. A babá, mega vigilante, disse que não. O professor era atencioso e doce. Minha filha simplesmente implicou. Mal sabia eu que o futuro me reservava uma longa história da adolescente e suas implicâncias…

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