Café nunca fez a cabeça das minhas filhas. Elas sempre torciam o nariz e achavam a bebida amarga, sem graça e… sem propósito. Até pisarem no Starbucks. Turbinados com uma carga absurda de açúcar, cappuccinos, frappuccinos e caramelo macchiatos entraram no radar. Quando estão em casa, elas misturam caramelo, chocolate, açúcar e leite em uma ou duas doses de espresso. Minha preocupação sempre foi o excesso de açúcar.
A deficiência de vitamina D sempre esteve associada à fraqueza dos ossos, dor muscular, fadiga e perda de cabelos. Seu alcance, no entanto, é muito maior. Esta vitamina – ou melhor, a falta dela – pode ser a responsável pelo comportamento desafiador dos adolescentes. Recentemente, pesquisadores descobriram que baixos níveis da vitamina D em crianças podem ser a causa do comportamento difícil anos mais tarde.
Vivo às turras com minhas filhas para afastá-las do celular ou, ao menos, reduzir o tempo em que passam grudadas no aparelho. Perco a maioria das batalhas, embora tenha ótimos argumentos e respaldo científico. O fascínio que o Instagram e YouTube tem sobre elas é imbatível. Mas eu não desisto. Limito o número de horas, proibido o uso durante as refeições, não permito dormir com o aparelho no quarto e coloco o bloqueio automático em alguns aplicativos após um certo tempo. Ainda assim, reconheço que elas driblam as regras e perdem muito tempo e energia com bobagens. O resultado disso são adolescentes cansadas, irritadas e entediadas. Sim, profundamente entediadas. Como mãe, minha obrigação é estabelecer regras e restringir tempo no celular. Chato. Muito chato. Mas sigo na chatice com a certeza de estar fazendo a coisa certa. (E antes que alguém diga que estou demonizando o celular, quero deixar claro que tenho as mesmas restrições para meu filho de 9 anos e seu PlayStation.)
Toda vez que tiro uma foto da minha filha mais velha, ela tampa o rosto e vira de costas. Ou, simplesmente, me dá aquela revirada de olho e solta: ‘não poste’. Eu só queria o registro daquele momento. Mas minha graça acaba aí. Em julho, ela viajou com uma amiga durante uma semana. Ficaram sem sinal, sem internet e sem comunicação. Um dia, a mãe da amiga foi à cidade mais perto e, muito generosa, me mandou notícias e uma foto da Lara deitada em uma pedra. Estava linda! Não resisti. Postei.
Não conheço uma mãe que esteja feliz da vida com a independência e autonomia do filho adolescente. E os relatos são assustadoramente semelhantes. A maioria dos jovens não acorda sozinha para ir à escola, não prepara uma única refeição, não consegue organizar a agenda (nem o quarto!) e não tem iniciativa para cuidar de uma […]
O sarampo voltou e é altamente contagioso. Em casos extremos, quando atinge crianças e pessoas debilitadas, ele pode matar. O Brasil está vivendo um surto da doença que, até há pouco era considerada erradicada. Em diversos outros países, o sarampo também está sendo tratado como epidemia. Suas filhas estão vacinadas? Se, quando pequenas, elas […]
Fazer minhas filhas comerem alguma coisa pela manhã, antes da escola, é um desafio hercúleo. Já assei pão de queijo. Já fiz tapioca. Já piquei frutas. Já bati leite com Toddy. Elas encostam na comida para constar e só. Sem muitos argumentos, a não ser o antigo e vazio ‘o café da manhã é a […]
Cada vez mais, os adolescentes se submetem a cirurgias plásticas. Nos últimos dez anos, o número de procedimentos em jovens de 13 a 18 anos aumentou 141%. A busca é grande por questões estéticas, muito mais do que reparadoras. O procedimento mais procurado pelos adolescentes é a rinoplastia, cirurgia para remodelar o nariz. Em segundo lugar está a colocação de prótese de silicone.
Quando falo de bebida, muita gente revira o olho e diz: ‘Ainda é cedo para se preocupar com isso’, ‘Suas filhas são muito novas’, ‘Não tem álcool nas festinhas em casas de amigos’. Eu queria que tudo isso fosse verdade. Mas o fato é que de cada quatro pessoas entre 13 e 17 anos, uma […]
Aos 15 anos, tive minha primeira crise de enxaqueca. Eu estava na escola. Vi uma série de pontinhos de luz – que depois descobri ser a famosa aura – e, em menos de cinco minutos, a dor lancinante estava instalada. Em uma hora, eu estava vomitando. A primeira suspeita de colegas e professores foi a […]